Até que é legalzinho!
Os anos 80 são responsáveis por algumas tosqueiras cinematográficas que acabam se tornando eternas. No meio dessas bizarrices, lembro-me de um filme que já foi reprisado exaustivamente em eternas “Sessões da Tarde” e “Cinemas em Casa”, um filme de nome “Namorada de Aluguel”. Sim, estou falando daquela película oitentista onde um típico perdedor americano aluga a garota mais popular da escola durante um mês, para que ela finja ser sua namorada, e assim ele se torne “descolado”. Pois bem, por que estou citando esse clássico das tardes de nossas vidas, por uma simples razão: foi nesse filme que surgiu o aspirante a galã que Patrick Dempsey; atualmente protagonista da série de TV Grey’s Anatomy. É ele quem, ao lado da bela Michelle Monaghan, estrela a comédia romântica O Melhor Amigo da Noiva.
Bem... Não a muito que dizer sobre a produção. O roteiro é o clichê do clichê. Cenas batidas, personagens arquétipos, etc, etc, etc, está tudo lá! A história mostra Tom (Patrick Dempsey) o típico “garanhão” nova-iorquino, que tem todas as mulheres aos seus pés. Quando sua melhor amiga - e única mulher que não entrou para a sua “lista” – Hannah (Michelle Monaghan) viaja a Escócia a trabalho, ele descobre que ela é o amor de sua vida. O problema é, assim que regressa, Hannah traz consigo uma novidade, está noiva de um duque escocês e vai se casar em algumas semanas. E pior, ela pede para que Tom seja sua “dama de honra”. É ai que o mulherengo personagem vê uma oportunidade única de impedir o casamento da amiga e declarar-se como manda o figurino. Mas clichê que isso impossível. E como eu disse, todos os arquétipos estão ali: a amiga gordinha da noiva, a outra amiga que odeia Tom, o típico escocês (Kevin McKidd, de Roma), etc.
O mérito fica mesmo por conta da dupla de protagonistas, Dempsey e Monaghan. Se eles não são atores do primeiro escalão de Hollywood, pelos menos tem carisma o suficiente pra sustentar as 1:41h de duração do filme. Os dois têm uma ótima sintonia, criando juntos cenas singelas e agradáveis de ver. Há até momentos que pode emocionar como a cena
No geral, diria que Made of Honor (título original) é um filme morno. Mas um morno agradabilíssimo. É um filme previsível (você sabe como o filme vai terminar desde o começo da exibição), mas com boas piadas. Altamente recomendado para casais. E claro, há também a chance de ver a última aparição em telona do ator e diretor Sidney Pollack, que faleceu há um mês atrás. NOTA: 7,5
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