terça-feira, 20 de maio de 2008

Três Vezes Amor

Definitivamente, Talvez!

Verdade seja dita, o único motivo que me levou a ver esse filme foi a presença no elenco de uma certa menina nova-iorquina de doze anos de idade. Seu nome: Abigail Breslin. Me apaixonei pelo talento e carisma dessa menina no começo de 2007, quando assisti ao excelente Pequena Miss Sunshine, e de lá pra cá virei fã assumido dessa pequena prodigio. A capacidade dela de emocionar platéias é inegavel - vide, por exemplo, a cena da igreja no filme The Ultimate Gift (2006), onde Abby interpreta uma menina com leucemia, é de fazer o mais truculento dos marmanjos chorar.
Pois bem, Miss Breslin foi a razão de assistir esse filme, porém, ao termino da sessão, achei inúmeros outros motivos para elogiar o filme. Vamos a eles...
Começo pelo óbvio: filmes de comédia-romântica tendem a ser repetitivos e muitas vezes chatos, com aquelas histórinhas que você sabe o final desde o começo da exibição. O mérito de Três Vezes Amor está exatamente na capacidade do filme de fugir desse "destino" clichê, ou de uma pieguice barata. Com um roteiro leve, que consegue fluir muito bem, o diretor conduiz três momentos amorosos na vida de um pai solteiro (Ryan Reynolds), que os relata a sua filha (Abigail) em um jogo onde ela tem que descobrir qual das personagens da narrativa do pai é sua mãe!
Dos três núcleos, o mais sem-graça é o protagonizado por Elizabeth Banks, que interpreta a namoradinha de escola de Will Hayes (Reynolds). Já o mais interessante, é, sem sombra de dúvidas, o estrelado por Rachel Weisz. A sofisticada Summer Hartley é posta na tela de uma forma sutil e perfeita; aquele que assiste o filme só se delicia com a atuação de Weisz, é uma sensação única. Já a alegre April Hoffman, interpretada por Isla Fisher é a mais carismática das três, uma moleca que vive a vida intensamente. Cada uma "acontece" na vida de Will em um momento diferente, acompanhando seu amadurecimento.
Porém, minha grande surpresa nesse filme foi o protagonista em si, Ryan Reynolds. Sempre achei-o um ator carismático (vide o porra-louca Van Wilder do filme O Dono da Festa); o problema é: ele sempre pega papéis péssimos em seus filmes. Atuação após atuação, seus personagens pertencem sempre a dois grupos: o dos durões (em filmes de ação) e os babacas (em comédias idiotas)! Para meu espanto, e felicidade, Ryan é bom ator. Sua interpretação nesse filme, se não é genial, pelos menos não decepciona em momento nenhum. E o melhor não é isso, mas sim que, apesar da cara de moleque fanfarrão que ele tem, ele convence como pai solteiro.
E por fim, temos a fofa Abigail, interpretando a curiosa Maya Hayes. A cena em que ela pergunta inocentemente a Will o que é um Ménage à trois é hilária... e como resposta, Reynolds solta um constrangido: "- É uma coisa que os adultos fazem quando estão entediados".
Concluindo, assistam Três Vezes Amor. É uma comédia-romântica na medida, recomendada para todas as idades, para casais de namorados, para pessoas solteiras, enfim, pra toda a família. NOTA: 8,5


Um comentário:

mr disse...

ôpa, olha eu comentando no blog, bem acessei desde o MdM pra dizer que o filme, mesmo não sendo o meu tipo de filme, gostei pela estória bem contada. tb sou fã da Dakota, mas tem uma outra garota que tem um trabalho muito bacana que é a Annasophia Robb, fez uma participação na fantástica fábrica de chocolate, mas foi muito bem em ponte para terabitia. quando puder dê uma passada no meu blog, apesar de ter começado agora e ainda estar uma bagunça, deixa um comentário sobre o que achou, o que precisa melhorar, pois ainda nem coloquei o layout definitivo.

rbmatos

http://medioradioativa.blogspot.com/